Morna alimento di nos alma/ cantal na partida bo cantal na regresso...<

05/02/2012

Tragédia em Campo de Futebol no Egito

Um jogo de futebol no Egito terminou em tragédia depois das torcidas invadirem o campo e brigarem no gramado.
Inicialmente, a agência de notícias Efe divulgou que ao menos 25 pessoas morreram, mas, mais tarde, Reuters, Associated Press e a própria Efe informaram que eram mais de 50 as vítimas fatais. Em seguida, o Ministério egípicio da Saúde confirmou 73 mortes.
"Isso é lamentável e profundamente triste. É o maior desastre da história do futebol egípicio", disse o vice-ministro da Saúde, Hesham Sheiha, à TV estatal do país, segundo a Reuters.
A confusão aconteceu depois de uma partida entre as equipas Al Ahli, do Cairo, e Al Masri, de Port Said, local do confronto, que terminou 3 a 1 para os anfitriões.

"Isto não é futebol, é guerra", relatou o jogador Mohamed Abo Treika, do Al Ahli.

Os clubes, e principalmente suas torcidas, têm uma longa rivalidade e histórico de confusão. De acordo com a Reuters, foram mais de mil feridos no confronto.
Segundo a Associated Press, os torcedores da casa começaram a jogar pedras e garrafas sobre os rivais e feriram também os jogadores do Al Ahli.
Testemunhas contaram para a agência Efe que a torcida local passou a provocar os rivais a cada gol. No final, irritados, os seguidores dos dois times invadiram o campo.
Os torcedores mais fanáticos do Al Ahli são conhecidos como "diabos vermelhos" e recentemente tiveram confrontos com a polícia do país durante a Primavera Árabe na Praça Tahrir, no Cairo.
Já na capital egípcia, torcedores botaram fogo dentro do estádio do Cairo após o árbitro terminar o confronto entre Zamalek e Ismaili.
Por conta da tragédia, a Federação Egípcia de Futebol suspendeu a realização do campeonato nacional por tempo indeterminado. Segundo a imprensa local, o parlamento do país já teria convocado uma reunião emergencial para discutir o caso da violência no jogo em Port Said.

Jogadores do Al Ahli deixam futebol depois da tragédia
Três jogadores do Al Ahly e da seleção egípcia anunciaram que vão se retirar do futebol profissional após presenciarem a tragédia que deixou ao menos 74 mortos nesta quarta-feira, no Egito.
Mohamed Aboutrika e Mohamed Barakat, dois dos principais jogadores da seleção egípcia nos últimos anos, foram definitivos em seus anúncios. Logo após a tragédia, falaram à emissora egípcia Al-Ahly TV que não voltariam aos campos.
"Eu não vou jogar futebol novamente. Pessoas estão morrendo e ninguém faz nada, parece uma guerra. A vida vale tão pouco assim aqui?", indagou Aboutrika, que se mostrou indignado com a falta de proteção do Estado. "As forças de segurança nos deixaram. Um dos nossos torcedores morreu no vestiário, na minha frente", afirmou, horrorizado.
Emad Moteab, de 28 anos, foi outro que afirmou que deixará o futebol, mas não foi tão definitivo quantos os dois ex-companheiros. O jogador deixou a porta aberta para um possível retorno aos gramados, dizendo que não jogará até que haja "retribuição pelos que morreram".
O técnico do Al-Ahly, o português Manuel José, voltou para seu país natal e pediu para o time cancelar seu contrato. Em entrevista ao site El-Ahly, contou sobre a experiência traumatizante: "Eu fui atacado com socos e chutes na cabeça, pescoço e pés. Vi nossos torcedores morrerem na nossa frente sem poder fazer nada."

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Músicos unidos pelos direitos online

Radiohead, Kaiser Chiefs, Blur, The Verve e Robbie Williams são alguns dos nomes que se associaram à Featured Artists Coalition (FAC) em defesa dos direitos dos músicos no mundo digital.
A FAC conta com 140 membros e pretende representar os principais protagonistas nas discussões que se levantam actualmente no sector, como a criminalização do download ilegal de músicas. Na sua primeira reunião, realizada esta quarta-feira, 11 de Março, os membros da FAC votaram maioritariamente contra a abertura de processos judiciais por esse motivo, referindo que tais medidas proteccionistas adoptadas pela indústria musical equivalem a “colocar a pasta de dentes outra vez no tubo . “Os artistas devem ser titulares dos direitos e decidir quando a sua música pode ser usada gratuitamente e quando é preciso pagar por ela”, referiu Billy Bragg à imprensa.

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