
De concreto, se espera uma implementação de um reforço de caixa para o FMI para que a organização possa ajudar rapidamente países em crise financeira. Essa posição foi defendida pelos presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama.
O presidente da França citou, em uma coletiva, o apoio dos governos do Brasil e da Argentina a uma taxa por movimentação financeira, ideia vista com bons olhos na Europa de uma maneira geral. Mas como Estados Unidos, China, Japão e Grã Bretanha são contra, e nesses países se concentram dinheiro e os grandes centros financeiros, isso não deve sair do papel.
O líder da China, Hu Jintao, também se esforçou para mostrar participação. Apresentou um plano de cinco pontos para fortalecer a economia mundial, recebido friamente. Mas encaminhar a resolução da crise da Grécia – e, por tabela, do euro – parece ser a prioridade e na pratica o assunto que concentra todos os esforços.
Dar um basta nos paraísos fiscais, o problema de manipulação cambial na qual a China é sempre acusada, rodada de Doha, comercio mundial, aquecimento global – todos esses temas devem passar de passagem no comunicado final. É temido que o documento, que será chamado de Plano de Ação de Cannes, seja cheio de palavras e intenções, mas magro em medidas concretas.
Fonte: Bom Dia Brasil
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